segunda-feira, 9 de maio de 2011

"O Cântico dos Mendini" de Brian Keaney

TÍTULO ORIGINAL: The Mendini Canticle
AUTOR:
Brian Keaney
TRADUÇÃO:
Susana Rodrigues de Carvalho
EDITORA: Gailivro , Leya
EDIÇÃO: Fevereiro de 2010
PÁGINAS: 160
ISBN: 9789895576951

SINOPSE


O desenrolar dos acontecimentos que marcaram "O Espelho Quebrado" é arrebatado com o final da trilogia "As Promessas de Dr. Sigmundus".
Os leitores são transportados para reinos bizarros, povoados por criaturas míticas, onde persiste a busca pela liberdade e auto-determinação.
Dante e Bea, os protagonistas adolescentes, embarcam numa viagem excitante e plena de reflexão, que terá muito para oferecer…
É uma trilogia para os fãs do Fantástico, além de extremamente acessível aos menos aficionados por este género literário.


A MINHA CRÍTICA

Os meus visitantes até estarão, de certo, a estranhar como é que foi possível eu escrever as opiniões referentes a esta trilogia com tão pouco tempo de intervalo.
A razão disso é, não só a rapidez com que li esta trilogia, mas também pelo facto de eu ter vindo a escrever estas opiniões sempre que terminava cada um dos livros, de forma a não deturpar as verdadeiras sensações que cada um me despertava.
Quando se pega neste livro, a ansiedade é muita, uma vez que a reviravolta no mundo de Dante e seus amigos é total.
Em semelhança ao anterior, também este é repleto de muita acção e aventura.
É completamente impossível imaginar como terminará esta história, e é-se surpreendido a cada página virada.
Este foi daqueles livros que não consegui mesmo parar de ler, do início ao fim, fazendo-me ficar acordada até madrugada, deixando um misto de satisfação e tristeza ao terminar, por não haver mais um quarto livro, e assim não poder acompanhar mais estes personagens.
É inevitável que esta última crítica seja um balanço não só do último livro, mas também de toda a trilogia, no geral. Esta foi, para mim, uma grande revelação e a descoberta de um autor que, apesar de pouco conhecido, tem uma deliciosa e prodigiosa forma de elaborar histórias.
O culminar desta trilogia não desilude e deixa-nos com um sorriso matreiro no rosto, de tão engenhosa que é.
Foram três livros, lidos em apenas um dia, que não me vão deixar indiferente, quando souber de outras obras deste autor.
Apesar de muitas vezes me desiludir quando experimento um novo autor, também muitas vezes acontece sair a ganhar, com valiosas descobertas da literatura, como esta trilogia se revelou para mim.

A MINHA CLASSIFICAÇÃO

9/10 - Excelente

"Espelho Quebrado" de Brian Keaney

TÍTULO ORIGINAL: The Gallow Glass
AUTOR:
Brian Keaney
TRADUÇÃO:
Susana Rodrigues de Carvalho
EDITORA: Gailivro , Leya
EDIÇÃO: Junho de 2009
PÁGINAS: 176
ISBN: 9789895575923

SINOPSE


Governada pelo tirano Dr. Sigmundus, Gehenna é um país onde as leis devem ser obedecidas sem questionar e onde ninguém pensa por si. Até sonhar é proibido.
A partir do momento em que Dante Cazabon, um órfão sem amigos, descobre o Odílio, uma força com o poder de parar o tempo e de modificar o tecido do universo, ele passa a liderar uma rebelião que o irá conduzir às fronteiras da vida e da morte, assim como ao coração do Mal.
Nas profundezas do Odílio, uma nova espécie de Mal está prestes a nascer: o Espelho Quebrado. E apenas Dante o poderá deter. Mas, para o conseguir, ele irá confrontar-se com uma escolha terrível.
...Dante está a monte, Bea é prisioneira e Ezekiel encontra-se ferido.
As coisas não parecem correr nada bem para os Púca...
...E o cenário irá piorar.


A MINHA CRÍTICA

“Espelho Quebrado” era uma leitura sobre a qual eu tinha expectativas muito altas, devido ao livro anterior desta trilogia.
Digo isto, porque se o livro anterior tinha sido muito bom, deixava, assim, bastantes promessas de que o segundo seria muito melhor.
Apesar das expectativas altas que tinha para este livro, posso dizer que a leitura deste superou, em muito, essas expectativas.
Ao contrário do livro anterior, este é dotado de muita aventura e acção.
Muitas vezes, é-nos difícil controlar a ansiedade de saber as respostas que queremos, e a leitura decorre tão rápida e tão graciosa, que depressa culminamos no derradeiro acontecimento, deixando-nos, literalmente, sôfregos por mais, e mais, e mais…
A forma como o escritor nos deixa, quer no desenrolar da história, quer na transição entre os livros é, definitivamente, denunciadora de uma perícia fantástica em prender o leitor.
Posso dizer que me foi realmente muito difícil deixar este livro pousado na secretária, interrompendo assim o decurso de uma história que nos leva a uma longa viagem ficcionária, mas dotada de significado.
Mais uma vez, parto com imensas expectativas para o terceiro e último livro desta trilogia, que já me conseguiu surpreender pela forma como consegue captar tão facilmente o interesse, logo desde o primeiro capítulo.

A MINHA CLASSIFICAÇÃO

9/10 - Excelente

"Gente Vazia" de Brian Keaney

TÍTULO ORIGINAL: Hollow People
AUTOR:
Brian Keaney
TRADUÇÃO:
Susana Rodrigues de Carvalho
EDITORA: Gailivro , Leya
EDIÇÃO: Agosto de 2008
PÁGINAS: 240
ISBN: 9789895575572

SINOPSE


Dante é um moço de cozinha na Ilha de Tamagar, uma comunidade dominada pelos pensamentos do Dr. Sigmundus. Sonhar fará com que seja internado num asilo e os adultos drogam-se com Icór. Dante vive atormentado com o facto da mãe se ter suicidado, mas quando se torna amigo de Bea, filha de um médico, e do misterioso prisioneiro político Semiramis, descobre uma versão bem diferente dos acontecimentos. Os três fogem através de um mar cheio de perigos e juntam-se a resistência. Drogas, hipnose e o forte poder da pressão do poder dos pares entram em jogo a medida que Dante e Bea lutam para sair de um círculo do Inferno e descobrem que o mundo é uma ilusão. Trata-se de um trabalho de escrita notável, centrando-se na atmosfera e nos sentimentos vividos pelos perturbados protagonistas adolescentes. Embora sendo a primeira parte de uma trilogia, termine e nos deixe a beira de um precipício, Gente Vazia é o tipo de livro que faz valer o peso da Literatura Fantástica.

A MINHA CRÍTICA

“Gente Vazia” foi um título que desde logo me despertou interesse, sendo ele a principal razão que me fez comprar esta trilogia.
Não conhecia nada sobre este autor, nem tão-pouco tinha lido opiniões sobre estes livros, mas havia alguma coisa que me fazia querer explorá-los, porque neste nosso mundo, infelizmente, há muita “Gente Vazia”, e a curiosidade em saber o significado desta, dado pelo autor, era muita.
Poderia considerar esta leitura juvenil, porque as personagens assim o são, e poderá não impressionar alguns adultos. No entanto, posso dizer que estou dentro do mundo dos adultos e que foi com muito agrado e satisfação que li este primeiro livro.
É desde o primeiro capítulo que o autor consegue captar a nossa atenção, porque nos consegue, de imediato, aproximar da vida de Dante, um dos personagens principais.
Com uma escrita extremamente fluída e simples, somos levados pela “brisa” de uma leitura leve e que nos prende facilmente.
Não é um livro dotado de muita aventura, mas sim da construção de uma história tão boa, que nos intriga o suficiente de modo a não conseguirmos largá-la sem que saibamos o que acontece a seguir.
Mistério, Romance e Ficção q.b. são os ingredientes desta leitura, que me fizeram chegar à última página num ápice, bem como querer pegar, de imediato, no livro seguinte.
Apesar de não ser uma Obra-Prima, recomendo a quem gosta de ter uma excelente leitura em poucas páginas.

A MINHA CLASSIFICAÇÃO

8/10 - Muito Bom

Maria Judite de Carvalho

Maria Judite de Carvalho foi uma escritora portuguesa, que nasceu a 18 de Setembro de 1921, em Lisboa, cidade onde também faleceu, a 18 de Janeiro de 1998.
Os seus pais sempre viveram na Bélgica, pelo que foi criada longe destes, por tios paternos, em Lisboa. A sua mãe morreu quando tinha apenas 8 anos, e o seu pai foi dado como desaparecido 7 anos depois.
Frequentou o curso de Filologia Germânica na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, tendo posteriormente casado com Urbano Tavares Rodrigues, professor universitário e escritor.
Antes de iniciar a sua carreira literária, viveu em França e na Bélgica, entre os anos de 1949 e 1955, tendo posteriormente regressado à capital.
Trabalhou nos periódicos lisboetas Diário de Lisboa, Diário Popular, Diário de Notícias e O Jornal.
Apesar do seu talento inegável para a escrita, Maria Judite não foi ainda reconhecida pelo público.
Ganhou vários prémios literários, sendo estes: o Prémio Camilo Castelo Branco (1961), o Prémio de Novela da Sociedade Portuguesa de Escritores (1983), o Prémio da Associação Internacional dos Críticos Literários (1995) e o Prémio Vergílio Ferreira (1998).

Títulos e Artigos Publicados em Portugal


Contos
  • Tanta Gente, Mariana (Europa América, 1988; Ulisseia, Agosto de 2010)
  • As Palavras Poupadas (Europa América, 1988)
  • Paisagem sem Barcos (Europa América, 1990)
  • Flores ao Telefone (Portugália Editora, 1968)
  • Os Idólatras (Prelo Editora, 1969)
  • Tempo de Mercês (Seara Nova, 1973)
  • Além do Quadro (O Jornal, 1983)
  • Seta Despedida (Europa América, 1995)
Romance
  • Os Armários Vazios (Bertrand, 1978; Ulisseia, Abril de 2011)
Novela
  • O Seu Amor por Etel (Movimento, 1967)
Crónicas
  • A Janela Fingida (Seara Nova, 1975)
  • O Homem no Arame (Bertrand, 1979)
  • Este Tempo (Caminho, 1991)
Poemas
  • A Flor Que Havia na Água Parada (Europa América,1998 - póstumo)
Teatro
  • Havemos de Rir! (Europa América,1998 - póstumo)

quinta-feira, 3 de março de 2011

Resultados do Passatempo "A Contadora de Filmes"

Já terminou o passatempo "A Contadora de Filmes", em parceria com a Editorial Presença. Peço desculpa aos participantes pelo atraso na publicação dos resultados, mas por motivos profissionais tenho andando mais ausente.
Mais uma vez, a adesão a este passatempo foi bastante elevada, uma vez que contou com 378 participações. Um muito obrigada a todos os participantes!
Do total das participações, 23 foram consideradas inválidas. Dessas 23 inválidas, 1 foi por respostas erradas/incompletas e 18 por moradas e dados repetidos/incompletos, 4 por participações fora do tempo estipulado.

As respostas correctas eram:

1. O que María Margarita ganha aos quatro irmãos e em que consistia?
R:
Um concurso inventado pelo pai, que consistia em saber quem contava melhor um filme depois de o ter visto.

2. O que Hernán Rivera Letelier capta, através da história desta «fazedora de ilusões»?
R:
Capta a vida no deserto chileno nos tempos áureos do cinema.

3. Qual a nacionalidade do autor?
R:
Chilena.


Mas, sem mais demoras, o vencedor é…

74 - Patrícia Gregorinho (Portimão)

Muitos Parabéns!
Em breve reencaminharei os seus dados para a Editora.
Quanto aos que não tiveram sorte neste, continuem a tentar!
As surpresas vão continuar a aparecer no meu blog!

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Passatempo "A Contadora de Filmes"

E este regresso em grande só se podia dar com mais um passatempo que a Editorial Presença gentilmente patrocina. Vai ser sorteado um exemplar de "A Contadora de Filmes", de Hernán Rivera Letelier.
O vencedor será sorteado, aleatoriamente, entre todos os que responderem correctamente às perguntas colocadas.
As respostas podem ser encontradas
no site da editora e no meu blog, no post Novidade Editorial Presença, onde têm acesso à sinopse e a informações sobre o autor. O passatempo decorrerá de 15 a 20 de Fevereiro 2011 (às 23h59), sendo que, o vencedor será anunciado aqui no blog.
Só é aceite uma participação por pessoa e residência.
Por questões relacionadas com o envio do prémio, só serão aceites participações de residentes em Portugal (Continente e Ilhas).

Tenham atenção às regras e leiam bem as perguntas antes de responderem!
Os dados fornecidos só serão utilizados para envio do prémio.
Boa Sorte a todos!

Para participarem, utilizem o seguinte formulário de participação:

* FORMULÁRIO DESACTIVADO DEVIDO AO FIM DO PASSATEMPO *

Novidade Editorial Presença

 

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