
Os seus pais sempre viveram na Bélgica, pelo que foi criada longe destes, por tios paternos, em Lisboa. A sua mãe morreu quando tinha apenas 8 anos, e o seu pai foi dado como desaparecido 7 anos depois.
Frequentou o curso de Filologia Germânica na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, tendo posteriormente casado com Urbano Tavares Rodrigues, professor universitário e escritor.
Antes de iniciar a sua carreira literária, viveu em França e na Bélgica, entre os anos de 1949 e 1955, tendo posteriormente regressado à capital.
Trabalhou nos periódicos lisboetas Diário de Lisboa, Diário Popular, Diário de Notícias e O Jornal.
Apesar do seu talento inegável para a escrita, Maria Judite não foi ainda reconhecida pelo público.
Ganhou vários prémios literários, sendo estes: o Prémio Camilo Castelo Branco (1961), o Prémio de Novela da Sociedade Portuguesa de Escritores (1983), o Prémio da Associação Internacional dos Críticos Literários (1995) e o Prémio Vergílio Ferreira (1998).
Títulos e Artigos Publicados em Portugal
Contos
- Tanta Gente, Mariana (Europa América, 1988; Ulisseia, Agosto de 2010)
- As Palavras Poupadas (Europa América, 1988)
- Paisagem sem Barcos (Europa América, 1990)
- Flores ao Telefone (Portugália Editora, 1968)
- Os Idólatras (Prelo Editora, 1969)
- Tempo de Mercês (Seara Nova, 1973)
- Além do Quadro (O Jornal, 1983)
- Seta Despedida (Europa América, 1995)
- Os Armários Vazios (Bertrand, 1978; Ulisseia, Abril de 2011)
- O Seu Amor por Etel (Movimento, 1967)
- A Janela Fingida (Seara Nova, 1975)
- O Homem no Arame (Bertrand, 1979)
- Este Tempo (Caminho, 1991)
- A Flor Que Havia na Água Parada (Europa América,1998 - póstumo)
- Havemos de Rir! (Europa América,1998 - póstumo)
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