quinta-feira, 14 de outubro de 2010

"A Chave Maldita" de James Rollins

TÍTULO ORIGINAL: The Doomsday Key
AUTOR:
James Rollins
TRADUÇÃO: Joana Chaves
EDITORA: Difel
EDIÇÃO: Setembro de 2010
PÁGINAS: 400
ISBN: 9789722909785

SINOPSE


Universidade de Princeton. Um geneticista famoso morre num laboratório biológico de alta segurança. Em Roma, um arqueólogo do Vaticano é encontrado morto na Basílica de São Pedro. Em África, o filho de um senador americano é morto num acampamento da Cruz Vermelha. Três assassinatos em três continentes têm uma ligação terrível: todas as vítimas estão marcadas por uma cruz pagã druida, queimada na sua carne.
Os bizarros assassinatos conduzem o comandante Gray Pierce e a Força Sigma numa corrida contra o tempo para resolver um enigma que remonta a muitos séculos atrás, a um crime medonho contra a humanidade escondido num códice críptico medieval. A primeira peça do puzzle é descoberta num cadáver mumificado, enterrado num pântano inglês, um segredo horrível que ameaça a América e o mundo.
Ajudado por duas mulheres de seu passado - uma, a sua ex-amante, a outra, a sua nova parceira - Gray tem de reunir todas as peças de uma terrível verdade. Mas as revelações têm um custo elevado e, para salvar o futuro, Pierce terá que sacrificar uma das mulheres ao seu lado. Isso por si só pode não ser suficiente, à medida que o verdadeiro caminho para a salvação vai sendo revelado numa sombria profecia da maldição.
A Força Sigma enfrenta a maior ameaça que a Humanidade já conheceu, numa aventura que vai desde o Coliseu romano aos picos gelados da Noruega, a partir das ruínas de mosteiros medievais aos túmulos perdidos de reis Celtas. O último dos pesadelos é trancado dentro de um talismã enterrado por um santo morto - um artefacto antigo conhecido como a chave do Juízo Final.


A MINHA CRÍTICA

‘A Chave Maldita’ é uma viagem extasiante que tira o fôlego a qualquer um, através da sua história que é, simplesmente, fenomenal.
No início desta leitura, fica-se com a sensação de se estar a ler um livro de Dan Brown, dado a estruturação dos factos históricos e religiosos, misteriosamente interligados com os assassinatos que ocorreram. No entanto, rapidamente essa sensação se dissipa, pois James Rollins supera, em muito, a escrita de Dan Brown.
É admirável a forma como o autor conseguiu construir uma história tão cativante, ao mesmo tempo que envolve, de uma forma espantosa, os factos reais que notoriamente abarcaram uma pesquisa profunda por parte do mesmo.
Posso dizer que a única coisa ‘angustiante’ (que, na verdade, é um ponto super positivo), é o facto de o livro ser tão viciante, que é muito complicado parar de ler e interromper o seguimento dos acontecimentos. E isso apenas se torna ‘angustiante’, porque são 400 páginas de puro prazer e suspense, o que, com alguma falta de tempo por parte do leitor, pode tornar dolorosa a necessidade de interromper a história que tanto o envolve.
Desconhecia este autor, mas considero que foi uma surpresa extremamente agradável e que vai directamente para as minhas 'revelações-leitura' do ano, pelo que agradeço à Difel a oportunidade que me deu de descobrir a escrita de um autor tão talentoso.
Não tive dificuldade nenhuma em atribuir a classificação máxima a esta obra, porque revela uma rara mestria na construção de um enredo tão repleto de acção e qualidade.

A MINHA CLASSIFICAÇÃO

10/10 - Obra-Prima

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