quarta-feira, 31 de março de 2010
Sugestões Esfera do Caos
Uma obra sistemática e esclarecedora sobre as raízes do fenómeno bélico, os fundamentos da conflitualidade e as relações entre a política e a guerra. Sem dúvida, um manual de referência no domínio da Teoria Política da Conflitualidade, indispensável para as áreas da Ciência Política, Relações Internacionais e Sociologia dos Conflitos. Para os que se interessam por este tema, é um documento actual e revelador. Para os que estudam estas matérias, é uma ferramenta de consulta e aprofundamento de conhecimentos. Para os que leccionam nestas áreas, é um poderoso instrumento de apoio. Um precioso contributo para a compreensão deste domínio complexo e labiríntico. SOBRE O AUTOR: Vinício de Sousa. Licenciado em Ciências Militares pela Academia Militar. Coronel (ramo Exército, reformado). licenciado em Ciências Sociais e Políticas pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas. Mestre em Ciência Política pela Universidade Técnica de Lisboa. Doutorado em Teoria Política pela Universidade Nova de Lisboa. “Ninguém conhece melhor o amo que o seu criado de quarto.” Henrique Galvão recorria frequentemente a esta ideia para, de forma alegórica ― considerando ter sido «criado de quarto de Salazar» ―, significar que, por ter servido intimamente o ditador e o regime, ninguém os conhecia melhor do que ele. E de facto, esta Carta Aberta a Salazar é uma das mais brilhantes análises, a que podemos ter acesso, da ideologia salazarista e da personalidade do ditador, por um lado, e, por outro, dos resultados obtidos pelo Estado Novo ― a sua «verdadeira obra» ― nos planos social e económico. As três primeiras edições deste livro, de 1959, foram apreendidas pela PIDE quase à saída da máquina. Uma nova edição surgiu na Venezuela, em 1960, e entrou clandestinamente em Portugal ― também desta, poucos foram os exemplares que escaparam às garras da polícia política. A edição que agora fica disponível não vai ter, naturalmente, o mesmo destino! Uma crítica acutilante e demolidora, saída da pena do Capitão dos Impossíveis. SOBRE O AUTOR: Henrique Galvão (Barreiro, 1885 – São Paulo, 1970). Concluiu os cursos da Escola Militar, da Escola Politécnica e da Escola Joinville-le-Pont, em França. Foi apoiante de Sidónio Pais e um dos cadetes que em 28 de Maio de 1926 participou no pronunciamento militar de cariz nacionalista que pôs termo à Primeira República e que estaria na origem da implantação do Estado Novo. Foi Director da Emissora Nacional, Inspector Superior da Administração Colonial e Governador de Huíla, em Angola. Já como deputado por Angola, denunciou com veemência a corrupção existente na administração colonial. No início dos anos cinquenta, desiludido com o regime salazarista, entrou em rota de colisão com o Estado Novo e conspirou com outros militares, tendo sido preso e expulso do Exército. A partir desta altura, afirmou-se como um dos principais lutadores pela liberdade. Com Humberto Delgado, foi uma das figuras mais populares nos meios oposicionistas. Entre 1952 e 1958 passou pelas cadeias de Peniche, Penitenciária de Lisboa e Caxias. Em 1959 protagonizou uma das mais espectaculares fugas de um preso político ― estava hospitalizado, mas ao mesmo tempo detido pela PIDE, no Hospital de Santa Maria ―, refugiando-se na embaixada da Argentina. Em 1961 liderou o assalto ao paquete «Santa Maria» ― o primeiro desvio de um navio de passageiros com fins políticos alguma vez registado. No mesmo ano, tomou parte no apresamento de um avião da TAP que fazia a linha Casablanca-Lisboa. Autor de numerosos trabalhos sobre as colónias portuguesas e a sua fauna, assim como de vários romances, contos e peças teatrais, para além de marcantes documentos de contestação ao salazarismo. O GOVERNO DO MUNDO LIDERADO POR HOMENS FALIU! DÊEM UMA OPORTUNIDADE ÀS MULHERES! Este livro assume o desafio de conceber um Mundo Novo, um mundo que dê corpo à ideia do «Paraíso na Terra» ― o único paraíso racionalmente possível, segundo o autor ―, convocando a Mulher como o paradigma de uma liderança capaz de mudar a nossa atitude perante a vida e os outros. O que agora temos ― um mundo de violência, de guerra, de competição desenfreada, de corrupção, de ambições desmedidas e de desigualdades ― tem de dar lugar ao que devíamos ter: uma sociedade de fraternidade universal. POLÉMICAS E AUDACIOSAS, AS PROPOSTAS DO AUTOR LEVAM-NOS A REFLECTIR SOBRE A NECESSIDADE DE RECONVERTER AS SOCIEDADES ACTUAIS E DE QUESTIONAR A CREDIBILIDADE DOS PARAÍSOS OU INFERNOS PROMETIDOS PELAS RELIGIÕES. O LEITOR PODERÁ NÃO CONCORDAR, MAS NÃO FICARÁ INDIFERENTE! SOBRE O AUTOR: Francisco Domingues. Frequentou os cursos de Filosofia e Teologia dos Seminários. Licenciou-se em Filologia Românica pela Universidade Clássica de Lisboa. Tem ainda o curso de Ciências Pedagógicas e um curso de especialização em Educação (Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa). É autor de vários manuais escolares para o ensino do Francês e professor do Ensino Básico e Secundário.
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