domingo, 31 de outubro de 2010

Diana de Cadaval

Diana de Cadaval, cujo nome real é D. Diana Mariana Vitória Álvares Pereira de Melo, nasceu a 25 de Julho de 1978, em Genebra, Suíça.
É licenciada em Comunicação Internacional, pela Universidade Americana de Paris, tendo também trabalhado na leiloeira Christie’s, em Londres.
É a 11.ª Duquesa de Cadaval, e tem actualmente a seu cargo a actividade cultural do Palácio de Cadaval, em Évora, o berço ducal há mais de seis séculos.
É casada com o príncipe Charles-Philippe d’Orléans, com quem tem participado em missões humanitárias na Etiópia, Camboja, Sérvia e Egipto.
Escreveu o seu primeiro romance em homenagem a seu pai, já falecido, D. Jaime Álvares Pereira de Melo, 10.º Duque de Cadaval, uma vez que foi ele que lhe permitiu florescer a sua paixão pelos livros.

Títulos e Artigos Publicados em Portugal

sábado, 30 de outubro de 2010

"Eu, Maria Pia" de Diana de Cadaval

TÍTULO ORIGINAL: Eu, Maria Pia
AUTOR:
Diana de Cadaval
EDITORA: A Esfera dos Livros
EDIÇÃO: Junho de 2010
PÁGINAS: 228
ISBN: 9789896262303

SINOPSE


"Chegou a minha vez de morrer. Como último desejo peço que me virem na direcção de Portugal, o país que me encheu de alegria o coração de menina e me tirou tudo o que de mais sagrado tinha quando mulher. Olhando para trás, reconheço que a minha vida foi marcada pela tragédia. Vi partir uma mãe cedo de mais, morria de doença e de desgosto por um marido que a traía publicamente. Não me consegui despedir do meu pai, enterrei um marido que, com palavras doces e promessas vãs conquistou o meu ingénuo coração e no final me humilhou com as suas traições, um filho em quem depositava todas as esperanças, um neto adorado, e, por fim, a minha querida Clotilde, irmã de sangue e confidente. Claro que também tive momentos de felicidade. Quando sonhava acordada com Clotilde, deitadas nos jardins do Palácio de Stupigini, com príncipes e casamentos perfeitos, quando cheguei a Lisboa e o povo gritava o meu nome, quando viajava por essa Europa fora de braço dado com Luís, quando brincava no paço com os meus filhos ou quando estendia as mãos para ajudar os mais necessitados, abrindo creches e asilos. Mas mesmo nestas alturas havia quem me apontasse o dedo. Maria Pia a gastadora, a esbanjadora do erário público. A que dava festas majestáticas no paço, a que ia a Paris comprar os tecidos mais caros e as jóias mais exuberantes. Não percebiam eles que assim preenchia o vazio que, aos poucos, se ia instalando no meu coração."

Diana de Cadaval traz-nos um retrato impressionante de D. Maria Pia, rainha de Portugal. Num romance escrito na primeira pessoa, ficamos a conhecer a trágica vida de uma princesa italiana feita rainha com apenas catorze anos.
Recebida em clima de grande euforia, Maria Pia foi, 48 anos depois, expulsa de um país a quem dedicou toda a sua vida. Morria pouco tempo depois, demente, longe dos seus tempos de fausto e opulência, mas com a secreta esperança de que a morte lhe trouxesse a tranquilidade há tanto desejada.


A MINHA CRÍTICA

Devo confessar que li este livro num ápice.
A escrita da autora é extremamente envolvente e faz-nos ficar expectantes relativamente à história desta rainha, cuja existência eu só conhecia pelo seu nome.
A História nunca foi uma das minhas áreas favoritas, aliás, nunca me despertou grande interesse a sua disciplina, quando andava no Ensino Básico, há uns anos.
Mas este livro despertou-me uma curiosidade imensa, sem que eu consiga explicar o porquê.
Talvez tenha sido a sinopse que tenha ajudado bastante a que essa curiosidade crescesse, mas estou certa de que não foi apenas por esta.
A forma como Diana de Cadaval encarna a rainha D. Maria Pia é simplesmente fabulosa. A sensação que temos é como se estivéssemos a ler o diário de emoções da própria rainha, desde que perdeu a sua mãe, quando ainda era criança, ao seu último suspiro, virada em direcção de Portugal, o país que não a deixou ser enterrada ao lado do seu rei, D. Luís.
Fico fortemente impressionada com este relato, habilmente construído com fundamentação em factos históricos, que Diana de Cadaval nos referencia no final desta história.
Foi a primeira vez que li, com imenso gosto e prazer, um livro deste género literário que nunca me havia despertado interesse.
Depois desta tão agradável experiência vou ficar atenta a outros livros do género, esperando que sejam tão bons como este, com que Diana de Cadaval nos presenteia.

A MINHA CLASSIFICAÇÃO

9/10 - Excelente

sábado, 23 de outubro de 2010

Votem, se gostarem!

Hoje, ao contrário de vos oferecer um passatempo, peço-vos ajuda para a minha participação de um outro, num blog vizinho.

Se gostarem da minha participação, votem! :)

http://www.facebook.com/pages/Clube-dos-Livros/142180299151910#!/photo.php?fbid=155241111179162&set=a.152139914822615.23067.142180299151910

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Marc

Marc é francês, tendo nascido no verão quente em Paris, no ano de 1976.
Cresceu nos arredores verdes e frios da Alemanha, onde costumava copiar as imagens de Asterix e de um livro sobre barcos do seu avô.
Aos 13 anos mudou-se para Portugal, desenhou caretas nas sebentas e acabou por se licenciar em Design, sendo um apaixonado por desenho.

Títulos e Artigos Publicados em Portugal

  • Pirá (Pé de Página Editores, 2007; Qual Albatroz, Agosto de 2010)

Carlos Canhoto

Carlos Canhoto é português, tendo nascido a 26 de Maio de 1961, em Pavia.
A sua mãe trabalhou numa escola primária e o seu pai era ferroviário.
Passou as tardes da sua meninice com a sua avó Felicidade.
Brincou à batalha naval na poça do “Curral Concelho”, com barcos de piteira. Correu atrás dos pássaros à procura dos ninhos e espreitou as bogas, que ao luar subiam os ribeiros para a desova.
Trabalha na Casa da Cultura, de Mora.

Títulos e Artigos Publicados em Portugal

  • Barbatanar nas Cores do Arco-Íris (Pé de Página Editores, 2006)
  • Pirá (Pé de Página Editores, 2007; Qual Albatroz, Agosto de 2010)
  • O Monte Secou (Pé de Página Editores, 2007)

"Pirá" de Carlos Canhoto e Marc

TÍTULO ORIGINAL: Pirá
AUTOR:
Carlos Canhoto ; Marc
EDITORA: Qual Albatroz
EDIÇÃO: Agosto de 2010
PÁGINAS: 32
ISBN: 9789899558144

SINOPSE


Pirá, que é simpática e curiosa, repara que alguns dos meninos que a visitam estão a perder os dentes. O que será que se passa com eles? Será coisa grave? E se o mesmo acontecer com as piranhas? O que será da Pirá sem os seus belos dentinhos? Como uma criança curiosa, Pirá só vai descansar quando conseguir resolver este mistério dos meninos desdentados.

Com uma história ternurenta e divertida e com ilustrações bem dispostas, Pirá é um livro adequado para crianças na idade de perder os dentes que começam a descobrir o prazer de pequenos jogos de palavras e se divertem com ilustrações alegres e coloridas.


A MINHA CRÍTICA

Pirá, é um livro infantil que vos deixará certamente impressionados, como me deixou a mim.
A começar pela capa, com uma cor linda e super chamativa para as crianças, bem como a textura da capa, que é muito convidativa a abrir o livro.
Mas o seu interior surpreende ainda mais, porque com uma história simples e enternecedora, irá seguramente encantar as crianças (e os adultos também, pois gostei muito de ler).
Se pretendem dar um sorriso a uma criança, esta é uma boa aposta! Pelo menos vão perceber que a Pirá pode ter uns dentes assustadores, mas muitas vezes só os mostra para sorrir!
Se quiserem saber mais sobre a Pirá, visitem aqui. E se ficaram convencidos, podem sempre adquiri-lo aqui.

A MINHA CLASSIFICAÇÃO

8/10 - Muito Bom

Ana Paula Pinto

Ana Paula Pinto é portuguesa, tendo nascido a 16 de Maio de 1963, em Vila Nova da Barquinha.
Completou o curso do Magistério Primário, em Torres Novas, tendo depois exercido como professora primária durante 3 anos.
Posteriormente, licenciou-se em Administração Escolar, no Instituto Piaget de Almada e tirou uma pós-graduação em Educação Especial, na Universidade Lusófona de Lisboa.
Na área da Educação Especial, começou por trabalhar no Centro de Recuperação Infantil Torrejano.
Pratica atletismo, uma paixão que a sua filha fez florescer.


Títulos e Artigos Publicados em Portugal

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

"Margot - Estrelinha Azul" de Ana Paula Pinto

TÍTULO ORIGINAL: Margot - Estrelinha Azul
AUTOR:
Ana Paula Pinto
EDITORA: Papiro Editora
EDIÇÃO: Agosto de 2010
PÁGINAS: 116
ISBN: 9789896365264

SINOPSE


Olhavam o pôr-do-sol. Sentados no interior do Mercedes azul-escuro e resguardados do frio que se fazia sentir, observavam a luz do entardecer reflectida na imensidão lamacenta da baía de Alcochete.
O cheiro do lodo escuro intensificava-se. Aspiravam a maresia vinda do oceano. Sob a luz alaranjada que declinava no horizonte ele pegou na sua mão e acariciou um a um os seus dedos esguios. Calados na magia do momento, cruzavam os seus olhares, furtivamente, como duas crianças apanhadas em falta. (...)
- Tenho cancro – tinha-lhe dito. Assim, sem reservas nem rodeios, logo na primeira troca de palavras, como se o quisesse prevenir do risco.
– Tens cancro – repetiu, pensando que não tinha abarcado o significado do que dissera. E as suas palavras ficaram, por momentos, a pairar no silêncio.


A MINHA CRÍTICA

Este livro brinda-nos com uma enorme simplicidade e sinceridade.
Não tinha tido qualquer conhecimento acerca desta obra, nem tão-pouco do assunto que abordava, mas ao ler o que constava na contracapa deste livro apercebi-me, desde logo, que ia gostar deste testemunho.
É uma história tocante, a de Margot. Uma grande lição de vida, recheada de muito amor e carinho, e onde uma família luta contra uma doença que, infelizmente, levou Margot deste mundo.
Em poucas páginas, conseguimos chegar ao coração de uma mãe que sofreu a perda de uma filha, algo que, a meu ver, vai contra as leis da natureza.
É impossível imaginar o sofrimento de uma mãe que vive uma fatalidade destas. Com esta leitura, conseguimos perceber uma pequena parte desse sofrimento, mas de uma forma admirável, e que homenageia Margot.
Foi importante para mim ler este testemunho, o qual eu acredito que não irei esquecer facilmente.

A MINHA CLASSIFICAÇÃO

7/10 - Bom

James Rollins

James Rollins é um dos pseudónimos de Jim Czajkowski, um escritor e veterinário americano, que nasceu em Chicago, Illinois, a 20 de Agosto de 1961.
Cresceu no Midwest e Canadá, e licenciou-se em Medicina Veterinária, na Universidade de Missouri, tendo-se posteriormente mudado para Sacramento, Califórnia, para exercer a sua profissão.
É também um espeleólogo amador e mergulhador encartado.
Para além de James Rollins, pseudónimo utilizado para thrillers, Jim Czajkowski é também James Clemens, pseudónimo utilizado para obras de fantasia.

Títulos e Artigos Publicados em Portugal
  • O Mapa dos Ossos (Difel, Janeiro de 2006)
  • A Ordem Negra (Difel, Março de 2007)
  • A Herança de Judas (Difel, Abril de 2008)
  • Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal (Quidnovi, Maio de 2008)
  • O Último Oráculo (Difel, Janeiro de 2009)
  • A Cidade Perdida (Difel, Novembro de 2009)
  • A Chave Maldita (Difel, Setembro de 2010)

sábado, 16 de outubro de 2010

Divagações

Hoje apeteceu-me escrever um pouco sobre livros e opiniões literárias...
Felizmente, hoje em dia, existe um mundo de blogs dedicados aos livros, o que demonstra que, afinal, até somos bastantes, os amantes da literatura.
Falando, por mim, adoro seguir vários blogs deste género, fazendo-lhes visitas regulares, por vezes, mais que uma vez por dia.
Quando vou ler uma opinião literária escrita por outra pessoa é, maioritariamente, sobre um livro que ainda não li e sobre o qual ainda tenho dúvidas que me interesse.
Mas, obviamente, tenho em conta que, aquilo que o outro gostou, pode não me agradar a mim.
Porquê? Porque ler, é uma coisa muito pessoal, muito subjectiva... Aquilo que eu adoro, a outra pessoa pode simplesmente detestar.
Quem é que já não adorou um livro que outra pessoa odiou?
Ou quem é que já odiou um livro que quase toda a gente considera uma Obra-Prima?
A mim já me aconteceu imensas vezes!
Um exemplo disso é "As velas ardem até ao fim" de Sándor Márai. Foi um livro que, apesar de ter uma escrita fabulosa, não me cativou nada, porque o conteúdo da história era quase nulo e enfadonho. Mas acho que devo ser a única pessoa a achar tal coisa de um livro que, quase toda a gente, fala mil maravilhas.
É estranho não é? Mas é mais do que natural. Afinal, (felizmente) somos todos diferentes.
Normalmente, quando ainda não sei se um livro me interessa, vou tentar encontrar uma opinião literária escrita por uma pessoa que sei que costuma ter gostos literários semelhantes aos meus, mas há sempre ocasiões em que isso não resulta bem, porque por mais parecidos que sejam os gostos, há sempre diferenças, relacionadas com a nossa personalidade que é única.
Também sou relativamente esquisita quanto à forma como algumas opiniões literárias são escritas... Confesso que não gosto muito de opiniões exaustivas, que acabam mais por fazer o resumo da história, do que, efectivamente, comentar a obra em si. Mas também existem aquelas opiniões literárias que ficam muito àquem das expectativas, como por exemplo, quando se resumem a dizer "Gostei. Li muito rápido. Recomendo". Em suma... Não gosto do oito, nem do oitenta. Há blogs que já deixei de visitar, dado que fazem opiniões tão exaustivas que "cansam" quem as vai ler, pois quantidade não é, definitivamente, qualidade.
Felizmente, existem blogs que conseguem realmente "dar cabo" da minha carteira, porque publicam opiniões bem estruturadas, simples e sinceras relativamente àquilo que leram, fazendo com que a minha wishlist vá aumentando assustadoramente...
É por isso que tenho de agradecer quem lidera esses blogs, que fazem parte das minhas visitas obrigatórias e diárias.
Um obrigado pela qualidade das vossas críticas!

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

A página de fãs portuguesa de Dorothy Koomson

Dorothy Koomson é uma das minhas autoras favoritas.
A Porto Editora acabou de criar uma página no Facebook dedicada a ela.
Sejam fãs, pois aparecerão muitas surpresas por lá!


Resultados do Passatempo "Margot - Estrelinha Azul"

Há uns terminou o passatempo "Margaret - Estrelinha Azul", em parceria com a Papiro Editora.
Mais uma vez, a adesão a este passatempo foi bastante elevada, uma vez que contou com 387 participações. Um muito obrigada a todos os participantes!
Do total das participações, 27 foram consideradas inválidas. Dessas 27 inválidas, 12 foram por respostas erradas/incompletas, 15 por moradas e dados repetidos/incompletos.

As respostas correctas eram:

1. Quando é que a Casa da Memória de Camões, em Constância, acolheu o lançamento do livro “Margot – Estrelinha Azul”, da autora Ana Paula Pinto (dia, mês e ano)?
R:
30 de Agosto de 2010.

2. Onde estavam sentados os personagens, quando olhavam o pôr-do-sol?
R:
No interior do Mercedes azul-escuro.

3. Este livro é um testemunho de quem?
R:
É o testemunho de uma mãe que assistiu à luta da filha contra o cancro ou Ana Paula Pinto
.

Mas, sem mais demoras, o vencedor é…

4 - Ana Luísa Neves (Azinhaga)

Muitos Parabéns!
O livro será enviado por mim, brevemente.
Quanto aos que não tiveram sorte neste, continuem a tentar!
As surpresas vão continuar a aparecer no meu blog!

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

"A Chave Maldita" de James Rollins

TÍTULO ORIGINAL: The Doomsday Key
AUTOR:
James Rollins
TRADUÇÃO: Joana Chaves
EDITORA: Difel
EDIÇÃO: Setembro de 2010
PÁGINAS: 400
ISBN: 9789722909785

SINOPSE


Universidade de Princeton. Um geneticista famoso morre num laboratório biológico de alta segurança. Em Roma, um arqueólogo do Vaticano é encontrado morto na Basílica de São Pedro. Em África, o filho de um senador americano é morto num acampamento da Cruz Vermelha. Três assassinatos em três continentes têm uma ligação terrível: todas as vítimas estão marcadas por uma cruz pagã druida, queimada na sua carne.
Os bizarros assassinatos conduzem o comandante Gray Pierce e a Força Sigma numa corrida contra o tempo para resolver um enigma que remonta a muitos séculos atrás, a um crime medonho contra a humanidade escondido num códice críptico medieval. A primeira peça do puzzle é descoberta num cadáver mumificado, enterrado num pântano inglês, um segredo horrível que ameaça a América e o mundo.
Ajudado por duas mulheres de seu passado - uma, a sua ex-amante, a outra, a sua nova parceira - Gray tem de reunir todas as peças de uma terrível verdade. Mas as revelações têm um custo elevado e, para salvar o futuro, Pierce terá que sacrificar uma das mulheres ao seu lado. Isso por si só pode não ser suficiente, à medida que o verdadeiro caminho para a salvação vai sendo revelado numa sombria profecia da maldição.
A Força Sigma enfrenta a maior ameaça que a Humanidade já conheceu, numa aventura que vai desde o Coliseu romano aos picos gelados da Noruega, a partir das ruínas de mosteiros medievais aos túmulos perdidos de reis Celtas. O último dos pesadelos é trancado dentro de um talismã enterrado por um santo morto - um artefacto antigo conhecido como a chave do Juízo Final.


A MINHA CRÍTICA

‘A Chave Maldita’ é uma viagem extasiante que tira o fôlego a qualquer um, através da sua história que é, simplesmente, fenomenal.
No início desta leitura, fica-se com a sensação de se estar a ler um livro de Dan Brown, dado a estruturação dos factos históricos e religiosos, misteriosamente interligados com os assassinatos que ocorreram. No entanto, rapidamente essa sensação se dissipa, pois James Rollins supera, em muito, a escrita de Dan Brown.
É admirável a forma como o autor conseguiu construir uma história tão cativante, ao mesmo tempo que envolve, de uma forma espantosa, os factos reais que notoriamente abarcaram uma pesquisa profunda por parte do mesmo.
Posso dizer que a única coisa ‘angustiante’ (que, na verdade, é um ponto super positivo), é o facto de o livro ser tão viciante, que é muito complicado parar de ler e interromper o seguimento dos acontecimentos. E isso apenas se torna ‘angustiante’, porque são 400 páginas de puro prazer e suspense, o que, com alguma falta de tempo por parte do leitor, pode tornar dolorosa a necessidade de interromper a história que tanto o envolve.
Desconhecia este autor, mas considero que foi uma surpresa extremamente agradável e que vai directamente para as minhas 'revelações-leitura' do ano, pelo que agradeço à Difel a oportunidade que me deu de descobrir a escrita de um autor tão talentoso.
Não tive dificuldade nenhuma em atribuir a classificação máxima a esta obra, porque revela uma rara mestria na construção de um enredo tão repleto de acção e qualidade.

A MINHA CLASSIFICAÇÃO

10/10 - Obra-Prima

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Resultados do Passatempo "O Espírito do Amor"

Na passada Sexta-Feira terminou o passatempo "O Espírito do Amor", em parceria com a Editorial Presença.
Devo dizer que fiquei surpreendida com a adesão a este passatempo, que, batendo os recordes dos passatempos realizados aqui no blog, contou com 427 participações. Um muito obrigada a todos os participantes!
Do total das participações, 35 foram consideradas inválidas. Dessas 35 inválidas, 20 foram por respostas erradas/incompletas, 13 por moradas e dados repetidos/incompletos e 2 por participações submetidas fora do tempo estipulado.

As respostas correctas eram:

1. O que é que, por vezes, vence a morte?
R:
O Amor.

2. Qual o nome da adaptação cinematográfica de "O Espírito do Amor"?
R:
Sempre Que Te Vejo ou Charlie St. Cloud.

3. Como se destacou Ben Sherwood, antes de ingressar no universo das letras?
R:
Como Jornalista.


Mas, sem mais demoras, o vencedor é…

60 - Sara Celorico (Setúbal)

Muitos Parabéns!
Os dados serão enviados para a editora, de forma a que a mesma proceda ao envio do prémio.
Quanto aos que não tiveram sorte neste, continuem a tentar!
As surpresas vão continuar a aparecer no meu blog!

sábado, 9 de outubro de 2010

Ben Sherwood

Ben Sherwood é um escritor, empresário e jornalista americano, que nasceu a 12 de Fevereiro de 1964, em Los Angeles, California.
Licenciou-se em 1981, na Universidade de Harvard-Westlake. Em 1986, licenciou-se em Phi Beta Kappa, no Havard Colegge, em Cambridge, e tirou posteriormente mestrados em História e Economia Britânica, na Univesidade de Oxford.
Iniciou a sua carreira de jornalista com um estágio na televisão pública de Los Angeles - KCET, em 1981. Posteriormente, trabalhou no Los Angeles Times Washington Bureau (1982), CBS Evening News (1983), The News and Observer of Raleigh, Los Angeles Times Paris Bureau, United Nations Border Relief Operation (entre 1984 e 1985), ABC News' PrimeTime (entre 1989 e 1993), NBC's Nightly News (1997), tendo posteriormente regressado para a ABC News em 2004.
Como escritor, publicou o seu primeiro romance em 1996, sob o pseudónimo Max Barclay, tendo, desde então, nunca mais deixado a escrita, colectando já várias obras suas publicadas.


Títulos e Artigos Publicados em Portugal
  • O Homem que Comeu o 747 (Publicações Europa-América, Fevereiro de 2006)
  • O Espírito do Amor (Editorial Presença, Maio de 2006)

"O Espírito do Amor" de Ben Sherwood

TÍTULO ORIGINAL: The Death and Life of Charlie St. Cloud
AUTOR:
Ben Sherwood
TRADUÇÃO: Isabel Nunes
COLECÇÃO: Grandes Narrativas
EDITORA: Editorial Presença
EDIÇÃO: Maio de 2006
PÁGINAS: 248
ISBN: 9789722335539

SINOPSE


A leitura deste romance de Ben Sherwood leva-nos a acreditar que, por vezes, o amor vence a morte. Charlie St. Cloud veio a sabê-lo de duas formas distintas mas igualmente prodigiosas. Primeiro com Sam, o irmão mais novo, depois, com Tess, o seu grande amor. Quando um violento acidente de viação leva Sam para o outro lado da vida, Charlie promete-lhe que nunca o abandonará. Tudo poderia ter continuado assim, naquela espécie de limbo em que Charlie abdicava de viver plenamente a sua existência terrena e Sam se recusava a avançar para planos mais subtis para que pudessem permanecer juntos. Mas a chegada de Tess mudou tudo… Charlie apaixonou-se por ela e percebeu o carácter ilusório do paraíso em que vivia, que lhe desse a conhecer, com maior nitidez, a ponte que atravessa. Esta obra inspirou uma adaptação ao grande ecrã com o título Sempre Que Te Vejo.

A MINHA CRÍTICA

Perturbadora, envolvente e encantadora… Esta obra é sublime.
É daquelas leituras que, independentemente da hora em que se começam a ler, não é possível parar até ao virar da última página (falo por experiência própria, já que fiquei até de madrugada a ler este livro, sem conseguir interromper).
Desde o início, somos repentinamente levados e habilmente mantidos nesta história, que o autor maravilhosamente construiu em volta das emoções.
As descrições que a compõem são tão reais que, por vezes, chegam a arrepiar.
É uma obra tão tocante, que o seu término é difícil de aceitar, porque ficamos demasiado ligados a ela, a Charlie, a Sam, a Tess, a Marblehead.
Esta obra já não é novidade, dado que já tinha sido publicada em 2006. Com a estreia da sua adaptação cinematográfica – Sempre Que Te Vejo – o livro foi relançado e, graças a isso, pude descobrir este tesouro da literatura.
Não sou capaz de encontrar um ponto negativo desta obra, porque fiquei completamente rendida a ela. Aliás, pergunto-me como é que esta obra-prima nunca me chegou às mãos...
Fico agora curiosa relativamente ao filme e com vontade de regressar a esta história.
Recomendo a toda a gente, pois acredito ser muito difícil não se gostar desta admirável obra.

A MINHA CLASSIFICAÇÃO

10/10 - Obra-Prima

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

"Coisas do Coração" de Emily Giffin

TÍTULO ORIGINAL: Heart of the Matter
AUTOR:
Emily Giffin
TRADUÇÃO: Cláudia Ramos
EDITORA: Porto Editora
EDIÇÃO: Setembro de 2010
PÁGINAS: 384
ISBN: 9789720043009

SINOPSE

Tessa é mãe de duas crianças e esposa de um reputado cirurgião plástico. Apesar de todos os avisos da mãe, decide abandonar a carreira para se dedicar à família e à casa. Tessa parece ter uma vida perfeita.
Valerie é advogada e mãe solteira de Charlie, uma criança de seis anos que nunca conheceu o pai. Depois de algumas desilusões, Valerie desistiu do romance na sua vida e até, de certa forma, das amizades, acreditando que é sempre preferível e mais seguro não esperar demasiado dos outros.
Ainda que vivendo na mesma cidade, as duas personagens parecem ter muito pouco em comum, para além de um incondicional amor pelos filhos. Mas, uma noite, um trágico acidente faz com que as suas vidas se cruzem de uma forma que elas nunca poderiam imaginar.


A MINHA CRÍTICA

Foi com muita alegria que voltei a ler um livro desta autora, regressando à sua leve e simples escrita, bem como à profundidade e complexidade dos sentimentos que as suas histórias nos fazem vivenciar.
É uma obra marcante, que nos leva a uma admirável viagem à essência da vida, e que nos faz reflectir verdadeiramente sobre o amor e o perdão.
Não há qualquer dúvida que Emily Giffin tem um dom em construir as suas personagens, porque o faz de uma forma tão engenhosa e tão perfeita, que é praticamente impossível não conseguirmos imaginar aquelas pessoas, bem como os sentimentos que estão a experimentar.
Tessa e Valerie são as principais personagens desta história, mas são muito mais para além de meras personagens, uma vez que se tornam tão reais, que conseguimos quase transpô-las em pessoas que conhecemos, tais como numa vizinha, amiga ou familiar.
Foi igualmente gratificante voltar a “ter notícias” de algumas personagens como Dex e Rachel, cujas histórias já havia acompanhado em “Até que Ele nos Separe”.
É uma obra que nos prende do início ao fim, envolvida da qualidade de escrita e enredo com que Emily Giffin já nos habitou.
Recomendo sem quaisquer reservas.

A MINHA CLASSIFICAÇÃO

8/10 - Muito Bom

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Passatempo "Margot - Estrelinha Azul"

E nada melhor que um feriado para dar início a um novo passatempo. Desta vez tenho para oferecer, em parceria com a Papiro Editora, um exemplar de "Margot - Estrelinha Azul", de Ana Paula Pinto.
O vencedor será sorteado, aleatoriamente, entre todos os que responderem correctamente às perguntas colocadas.
As respostas podem ser encontradas
no blog da editora, nomeadamente no post referente ao lançamento desta obra, onde têm acesso à sinopse. O passatempo decorrerá de 05 a 12 de Outubro 2010 (às 23h59), sendo que, o vencedor será anunciado no blog.
Só é aceite uma participação por pessoa e residência.
Por questões relacionadas com o envio do prémio, só serão aceites participações de residentes em Portugal (Continente e Ilhas).

Tenham atenção às regras e leiam bem as perguntas antes de responderem!
Os dados fornecidos só serão utilizados para envio do prémio.
Boa Sorte a todos!

Para participarem, utilizem o seguinte formulário de participação:

* FORMULÁRIO DESACTIVADO DEVIDO AO FIM DO PASSATEMPO *

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Entrevista sobre o blog

Apesar de esta entrevista me ter sido feita de modo informal, por uma visitante que não se quis identificar, decidi registá-la e partilhá-la convosco.

Espero que gostem :)


1. Como surgiu este blog?
R:
Surgiu, provavelmente, como muitos outros… Apaixonada pela leitura, sempre senti falta de registar aquilo que achava sobre cada livro que lia. Assim, quando vi um blog sobre críticas literárias pensei: Porque não fazer um meu? Na altura, foi um desafio aliciante…

2. Quando o criou, imaginou que seria como é hoje, praticamente um ano depois?

R:
Não… Nem de longe… Inicialmente, não tinha ideias de o divulgar, apenas permitir que, quem o encontrasse ocasionalmente na internet, pudesse visitá-lo, pois iria ser, predominantemente, o meu local pessoal para escrever sobre as minhas leituras. Posteriormente, esses visitantes ocasionais começaram a aumentar e a comentar o meu blog, pelo que começou a crescer um “bichinho” de motivação e de necessidade de investir mais neste meu cantinho.


3. Quando fala que sentiu necessidade de investir mais no seu blog, a que se refere, mais concretamente?
R:
Bem… Começou com cerca de 1 mês de muito trabalho para inovar o visual do blog… Não gostava nada daquele template básico disponibilizado pela Blogger®… (os meus primeiros visitantes hão-de se lembrar desse medonho visual!). Nesse mês estiveram incluídas muitas “lutas” com códigos html para adaptar um template já existente aos meus gostos e preferências pessoais, incluindo algumas funções como o ToolTip, que tinham o objectivo de tornar atraente e mais apelativa a divulgação editorial. A própria divulgação editorial e a criação de parcerias editoriais foram dos meus maiores investimentos no blog.

4. Tendo em conta que existem vários blogs no âmbito da literatura, que também decidiram desenvolver parcerias com editoras, consegue-nos explicar porque também decidiu fazê-lo?
R:
É fácil de responder a essa pergunta, e julgo que vai tocar em algumas opiniões controversas. Quando decidi aliar-me a editoras, foi com o objectivo inicial de ter a oportunidade de agradecer aos meus visitantes o facto de virem ao meu blog. E esse agradecimento viria com o desenvolvimento de passatempos, que estou certa de serem um grande contributo não só para as editoras, mas também para os blogs, pois divulgam as obras das editoras e os próprios blogs passam a ser mais conhecidos e visitados. Foi esse o motivo de aderir a parcerias com editoras. Infelizmente, existem muitas pessoas com a ideia errada de que, uma parceria com uma editora significa pilhas de livros oferecidos aos donos dos blogs/sites que os fazem. Errado… Significam sim, muito trabalho com os passatempos, com o desenvolvimento de formulários, com a verificação das participações, com o envio dos livros (que muitas vezes sai-nos do bolso), etc., etc., etc… Sendo que, na maioria das vezes, não ficamos com nenhum exemplar da obra sorteada! Mas pronto, isto foi só um pequeno desabafo, que alguns bloggeiros também devem sentir como eu… Só que “quem corre por gosto, não cansa”, por isso continuo a desenvolver os passatempos por pura dedicação ao meu blog, aos meus visitantes e às editoras com quem estabeleci relações muito agradáveis. Mas deixo um conselho, para quem tenha um blog e queira vir a ter com parcerias editoriais… Se pretendem organizar passatempos apenas com o objectivo de ganhar livros para vós, podem-se deixar ficar por aí… Fazer passatempos é (ou deveria ser…), a meu ver, para presentear os vossos visitantes e ajudar as editoras a divulgarem as suas obras e novidades editoriais. Se não têm nenhum prazer em dar livros, só vão acabar por se andarem a enganar a vós próprios e aos outros, desde a porem-se em trabalhos para nada em vosso prazer, a arranjarem as desculpas mais esfarrapadas para desclassificar participações válidas, como já vi noutros locais que desenvolvem passatempos.

5. Vê-se daqui a uns anos a moderar ainda ‘A Galáxia dos Livros’?
R:
Porque não? Gosto muito de o fazer, tenho orgulho no resultado que tive até hoje e terei muito gosto em fazer viver o blog durante muito mais tempo, desde que continue a fazer sentido para os meus visitantes.

Obrigada pelo tempo que dispensou e muito sucesso para a promissora Galáxia dos Livros!
Obrigada eu!

Passatempo "O Espírito do Amor"

A Editorial Presença em parceria com A Galáxia dos Livros decidiu organizar mais um passatempo, para um livro promissor! Vai ser sorteado um exemplar de "O Espírito do Amor", uma obra que foi adaptada ao cinema, com estreia a 7 de Outubro em Portugal!
O vencedor será sorteado, aleatoriamente, entre todos os que responderem correctamente às perguntas colocadas.
As respostas podem ser encontradas
no meu blog, no post da Novidade Editorial Presença de Outubro, onde têm acesso à sinopse e a alguns dados do autor desta obra. O passatempo decorrerá de 04 a 08 de Outubro 2010 (às 23h59), sendo que, o vencedor será anunciado aqui no blog.
Só é aceite uma participação por pessoa e residência.
Por questões relacionadas com o envio do prémio, só serão aceites participações de residentes em Portugal (Continente e Ilhas).

Tenham atenção às regras e leiam bem as perguntas antes de responderem!
Os dados fornecidos só serão utilizados para envio do prémio.
Boa Sorte a todos!

Para participarem, utilizem o seguinte formulário de participação:

* FORMULÁRIO DESACTIVADO DEVIDO AO FIM DO PASSATEMPO *

Novidade Editorial Presença de Outubro

 

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